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• GALISTEU : "Quero chegar aos 5 pontos"

A apresentadora da Band Adriane Galisteu está motivada. "É minha meta pessoal, quero chegar aos 5 pontos de audiência em 6 meses!" Contou para reportagem na tradicional festa junina fora de época do Grupo Bandeirantes de Comunicação.

Galisteu disse estar empenhada em mudar gradualmente o formato do programa que comanda Toda Sexta. "já mudamos muita coisa, quero deixar o programa mais quente, mais vibrante, para animar mesmo!". "Nos planos estão incorporar atrações tocando ao-vivo, ou quem sabe colocar uma banda residente."

Acostumada a altos índices de audiência que tinha na Rede Record e depois no SBT a apresentadora deve ter estranhado os números de Toda Sexta. O programa, lançado como uma inovação da grade da emissora patinou no Ibope durante os primeiros meses. "Já conseguimos construir uma certa audiência, chegamos aos 3.5 de média."

Contudo a apresentadora negou que venha sendo cobrado por executivos da casa por resultados melhores. "Absolutamente. A cobrança é minha. Ter uma audiência melhor é importante para podermos fazer mais coisa, implantar mais novidades para o público e ter uma resultado comercial melhor."

Toda Sexta tem refletido o desejo de mudanças de Galisteu, mais conciso, o programa tem instigado a curiosidade do público ao receber convidados polêmicos. Recentemente a apresentadora Márcia Goldschmidt usou o palco do programa para fazer um mea-culpa da carreira. Já João Gordo falou francamente sobre o problema que tinha com o uso de drogas. E nas próximas será a vez do governador de São Paulo, José Serra que poderá fazer revelações em Toda Sexta.

• TV Cultura entra na Justiça e estuda demissão de grevistas

Os radialistas da Fundação Anchieta, que administra a TV e da Rádio Cultura, decidiram nesta quarta-feira (12) manter a greve iniciada na segunda-feira. Em resposta, a fundação decidiu acionar a Justiça para que os funcionários garantam o funcionamento da emissora, sob pena de a greve ser considerada ilegal.

Segundo o presidente da fundação, Paulo Markun, a suspensão da programação poderia justificar demissão e substituição de funcionários.

Com a paralisação, as transmissões foram suspensas da meia-noite às 8h. “A televisão está fora do ar? Durante a madrugada, sempre esteve fora do ar”, argumentou Sérgio Ipoldo Guimarães, da coordenação do Sindicatos dos Radialistas de SP.

Os 1.003 radialistas reivindicam o mesmo acordo da categoria no setor privado: 5,83% de aumento mais um abono variável de 35% (sendo o mínimo de R$ 424 e máximo de R$ 1.588). O governo ofereceu reajuste de 6,05%, correspondente ao INPC.

Em nota, a fundação afirmou que “fará, dentro das condições legais, o necessário para manter o funcionamento dos serviços públicos essenciais prestados pela instituição”.

Markun prevê buraco de R$ 19 milhões nas contas e diz que a situação pioraria com a concessão do abono.